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selo de 30 anos

O objetivo é Ser Feliz

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Não se trata de algo simples, e está longe de ser algo matemático.

Essa reflexão, sobre ser feliz e a importância disso, é fundamental para entendermos melhor o que somos e o que queremos ser, tanto no ponto de vista individual, quanto na agregação do indivíduo para o coletivo (seja o coletivo que for: uma família, empresa ou sociedade).

Recentemente li o livro “Satisfação garantida” de Tony Hsieh, e ao final o autor aponta para uma estrutura de felicidade que chama atenção pela sua simplicidade e potencial de aplicação.

A felicidade, segundo apontado, estaria atrelada a quatro componentes:

– Controle percebido
– Progresso percebido
– Conectividade
– Visão/significado (fazer parte de algo maior do que a si próprio)

Tal lógica é bem interessante e para o ambiente de organizações é fundamental, uma vez que perpassa diretamente as noções da relação de trabalho, no que tange a controle e progresso das atividades/carreira de um indivíduo, bem como reflete muito do ambiente pela importância que se dá às conexões derivadas do trabalho e ao projeto que se está inserido.

Os quatro componentes refletem diretamente para a noção de motivação, algo tão importante para o esperado engajamento das pessoas no dia-a-dia.

Motivação e gerações

Não sou um especialista em motivação ou gerações, mas me arrisco dizer, que os dois primeiros itens, controle e progresso, são mais ligados às gerações mais velhas, ao passo que a conectividade e visão/significado estejam mais ligados à geração Y (mais nova no mercado).

A ideia de estar em uma empresa no resto da vida é algo que foi valor, e já não é um consenso ou mesmo objeto de desejo para alguns.

O contraponto disso, na minha visão, seria a autonomia do indivíduo, e se antes estar em uma carreira de uma grande empresa era ter controle e progresso, atualmente, essa percepção mudou, e o desafio é grande para reter talentos, e lidar com a ansiedade de progredir.

Entender o caminho da carreira, e ter esse controle, é algo fundamental para qualquer profissional, pois daí ele irá dimensionar suas expectativas.

Na maior parte das vezes a carreira não é uma escada em ascensão, e cabe a clareza de se entender que não haverá progresso financeiro substancial, e sim identificar outras formas de progresso.

Acho que temos muito a evoluir na forma de criar esse valor na base das cadeias de operação (afinal ali se concentram a maior parte da força de trabalho e queremos que essas sejam bem formadas, cheias de talentos, e que grande parte dessa mão de obra ali continue, pois isso significa aumento de produtividade).

Por outro lado, e particularmente algo que valorizo mais, talvez por ser dessas gerações mais novas, se dá ao tema de fazer parte de algo maior que eu (e daí a importância do projeto que se envolve, de ser algo passível de crer e acreditar que é transformador).

A questão da conectividade também é de grande importância, uma vez que gastamos muito tempo nas relações de trabalho (mais tempo que fora delas no meu caso), e se ver inserido em um grupo que está de fato conectado representa muito para estar feliz.

Analisando os quatro componentes, vejo claramente o desafio, já mencionado anteriormente acerca dos concursos públicos, e a cultura por trás dele.

A escolha e seleção por meio de concursos foca muito no controle e progresso percebido (que particularmente acredito ser uma ilusão, pois se tem controle para com a entrada: depende do seu esforço de estudar e passar, mas tem-se pouco ou nenhum controle quanto às atividades desempenhadas, e quanto ao progresso na carreira, e que novamente carecem da variável motivação).

Algo que também agregou bastante na minha reflexão sobre ser feliz foi a leitura do blog de Mark Manson.

Ele defende que a pergunta central que deveríamos fazer a nós mesmos é quanto a “Qual sofrimento você quer sustentar?”, uma vez que a escolha do caminho para ser feliz se daria pela capacidade de suportar o custo envolvido nessa escolha.

Tento exemplificar: É fácil querer ser um profissional bem-sucedido. Mas esse desejo por si só é inócuo [3].

O que seria fundamental é entender que para ser um profissional bem-sucedido, exige-se esforço e disso decorre um sofrimento, e estar disposto/querer sustentar esse sofrimento é o definidor da sua vida.

Por óbvio que a abordagem proposta é polêmica, mas tendo a concordar quanto a importância de se ter essa reflexão do sofrimento em mente para as…

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