A missão de qualquer RH é ser parceiro do negócio, é auxiliar na forma de tornar a organização mais produtiva. Nesse desafio existe um norteador claro: o índice de confiança da equipe.
Confiança é a base de qualquer relacionamento. No mundo do trabalho isso ganha ainda maior destaque, pois é a confiança que permite o “ir além”, que garante a dedicação e o engajamento.
Em tempos de sucesso é a confiança que retém talentos. Em tempos de crise é ela que garante o sacrifício.
Nesse sentido a busca de um ambiente de confiança é papel de todos os gestores e lideranças da empresa.
A leitura do livro “Regras da Confiança” apresenta ótimas reflexões para quem está compromissado com esse desafio.
O primeiro passo para confiança é confiar.
Ao ver uma empresa com baixo nível de confiança repare em seus líderes. É neles que encontramos as respostas dos problemas e das soluções.
E o primeiro passo para qualquer gestor desenvolver confiança é ele confiar.
O ambiente é o somatório dos relacionamentos que o compõe. Em relacionamentos sempre alguém precisa dar o 1º passo.
No mundo corporativo, esse alguém sempre é o gestor. Ele precisa confiar em sua equipe. Confiar é nesse contexto como delegar.
Exige monitoramento e atenção, quando delegamos não estamos tirando a responsabilidade e deletando-a, ao passar para alguém da equipe.
Estamos confiando-a ao outro.
Confiar envolve assumir risco, estar vulnerável pela ação do outro. É o risco necessário para construirmos a tal produtividade que queremos. Portanto, cultive confiança, é um processo construtivo e que se robustece a cada ciclo.
A cada ciclo é necessário ter coerência na ação para que essa construção seja sadia. Não adianta falar que confia e na prática ser o controle em pessoa, checando a cada respiração.
A ação para construir o bom ambiente de trabalho.
As pessoas confiarão naqueles que são competentes e compromissados. Aqueles que fazem o que precisa ser feito, sendo íntegros e coerentes. Nesse quesito é preciso coragem para defender as causas e crenças que estão na base do relacionamento.
Ninguém confiará em um discurso que não for praticado.
É necessário enquanto gestor calibrar expectativas. Promessas ou falas entendidas como promessas quando não concretizadas minam a confiança. São incoerentes e inconsistentes.
Transparência para lidar com problemas e situações difíceis por sua vez aumentam a confiança, ganha-se o respeito. O velho e bom “papo reto” tem valor, afinal ninguém gosta de ser enganado.
A confiança ganha força com o interesse legítimo entre as partes. As atitudes aqui são essenciais.
Falar que valoriza e dar atenção aos outros com atitudes incoerentes de nunca ter tempo para uma conversa ou durante as conversas só ficar olhando para o celular, destroem valor.
Uma leitura que complementa bastante essas atitudes com o outro é o livro “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”.
Obrigado pela Leitura.
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