Na concorrência temos maior competição, as empresas brigam com redução do preço, e tem um cenário mais duro.
O consumidor ganha com a concorrência (viva o capitalismo!), mas a abundância não necessariamente gera satisfação: menos desejo, menos realização com a compra.
Quando temos restrição vivemos um momento mais mágico no consumo. Se você é da minha geração, na casa dos 30, irá lembrar que na infância um chocolate tipo Snickers era luxo, fazia brilhar os olhos.
Ele e todas as demais marcas se ofuscaram na abundância das atuais prateleiras cheias de opções. “Menos é mais apenas quando o mais virou commodity”
Pense diferente
As equipes de marketing vivem na busca de achar a proposta essencial do cliente. Contudo nesse processo hiper competitivo as escolas de gestão ensinam a focar na concorrência e no cliente.
E o resultado passa a ser tudo muito parecido enquanto propostas, necessitando de verdadeiros especialistas em cada categoria de consumo.
Veja as prateleiras virtuais ou de supermercado e faça sua própria análise.
O excesso de escolhas pode representar uma perda.
Esse argumento já foi testado e, diante do excesso, a opção escolhida pode ser não consumir.
Vale a leitura do livro The Art of Choosing nesse sentido. O consumo pode ser apenas por resignação.
Criar demanda é uma tarefa difícil! Entender que nem sempre as pessoas querem o que dizem que querem.
As pessoas não sabem o que querem pois ainda não sabem que existe.
Defendo demais a Satisfação do Cliente, mas se a surpresa vira rotina, passa a ser exigência, perde a magia.
Se todos produtos oferecem ser “mais e melhor”, nenhum de fato o é. Assim, temos um…