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Desenvolvimento de Talentos

} 5 minutos de leitura

Nada como chegar em um novo ambiente profissional. Todo começo é um momento de grande riqueza e aprendizado, afinal é um universo novo. Cada organização com sua cultura, desde as normas, regras e organogramas, até os aspectos intangíveis como crenças, valores e padrões de comportamento não explícitos.

Ao interagirmos com o ambiente organizacional percebemos muito cedo em que medida a cultura afeta a compreensão das pessoas sobre as suas funções e responsabilidades no ambiente corporativo.

Tal observação é essencial para sustentar uma reflexão ainda mais importante: em que medida a cultura afeta os resultados da organização e na produtividade das pessoas!

Cultura de dedicação versus Cultura de Talentos “Estrelas”

Um dos elementos que está associado à produtividade envolve a cultura de dedicação.

A forma como a empresa encara seu desenvolvimento: uma jornada de crescimento lento e constante, um compromisso de valor com seus colaboradores (clique aqui e veja outras atitudes em prol da produtividade).

Em contraste com essa cultura tem-se a do Astro.

Empresas centradas na figura de seu fundador, que vira um personagem quase mitológico, um herói que guia o crescimento meteórico.

Pode funcionar para alguns, mas certamente falha para uma proporção maior.

Essa cultura de “Astros” gera capa de revistas e personagens midiáticos, e tende a gerar seguidores, um pequeno exército de profissionais “Estrelas”.

E eis que os tais talentos passam a ser um trunfo para as organizações, que muitas vezes pensam em contratá-los para gerar grandes melhorias.

A cultura pode matar o Talento

Em que medida um talento profissional replica seu desempenho, sendo esse um atributo do indivíduo?

Seria o desempenho algo inerente ao indivíduo, assim como as propriedades de uma máquina?

Basta trocar o profissional de lavoura que sua produtividade será a mesma?

Tais perguntas são de grande valor, e o livro Perseguindo Estrelas buscou de modo muito embasado, observando o universo dos analistas financeiros nos EUA, verificar tal portabilidade.

A resposta é um bom indício do poder da cultura e do papel da organização no desempenho do indivíduo.

Ao que indicam os resultados apurados, a mudança de empresa não é corroborada com a sustentação do desempenho.

Vale a leitura para quem quiser uma reflexão mais estruturada da questão.

Eis então o papel da cultura.

Em que medida ela é a responsável pelo desempenho dos profissionais da organização?

O processo de trabalho proprietários, dinâmicas de produção de cada organização, formas de gerenciamento de pessoas, entre outros são de grande importância na produtividade de profissionais.

Imagine-se mudando de empresa para fazer a mesma função.

Ao chegar na nova empresa descobre um sistema diferente, um processo diferente. Sua primeira reação: vamos trocar pelo outro sistema!

E algo muito provável é que seu rendimento, sua produtividade, caia, devido à necessária curva de aprendizagem. Some a isso a mudança das pessoas e dos relacionamentos.

Provavelmente teremos um cenário em que “talentos” individuais perdem importância para o esforço e a postura colaborativa de se integrar a uma nova realidade.

Quer produzir (e reter) talentos? Invista na cultura da sua empresa.
Empresas preocupadas em ser produtivas, naturalmente geram/desenvolvem quadros talentosos.

Seus profissionais se destacam na medida do…

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