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selo de 30 anos

Aumento da Receita

} 5 minutos de leitura

Existe toda uma corrente de pensamento de corte de custo, na linha de que o custo é uma variável que se tem maior controle, depende só de você. A tal fala que cortar custos é como cortar unha: uma prática contínua.

Nenhuma dúvida que é preciso gerenciar custos. Quem não tem controle de quanto gasta certamente está à deriva.

Contudo, dois cuidados cabem reflexão: 
1) o controle excessivo; e 2) a omissão da prática de focar em receita.

Controle: premissa de valor

A escola de pensamento de controle de gastos é de grande valor, principalmente nas culturas em que se tem baixo nível de visão gerencial.

A realidade das empresas brasileiras chama atenção e deriva da ausência de hábito dos próprios indivíduos.

Não se tem a percepção de alocação de tempo e controle de gastos.

Pecado individual que repercute na formação profissional e nas empresas.

Quantos gestores não têm noção dos custos envolvidos no seu processo?

Custo é a base da eficiência: quanto gasto para fazer determinado produto ou fornecer determinado serviço?

Quem não mensura não consegue melhorar.

Derivado desse ambiente de baixo controle, e talvez por esse cenário de muita terra de ninguém controlar custos, a escola de Vicente Falconi (antigo INDG) ganhou seu destaque.

Controle e conhecimento básico de suas informações para garantir sua gestão.

Controlar é necessário. Mas quanto custa o sistema de controle? Em que medida se gasta mais para controlar do que com o próprio gasto?

Cuidado com o excesso de controle

O excesso desse controle não produz valor.

Gastar alocação de tempo de analistas para ver variações mínimas pode representar a contramão: desperdício.

Afinal, o tempo do profissional envolvido é mais caro do que o potencial com o ganho de controle.

Assim, o modismo de controle pode ser um risco: entenda os custos envolvidos e tenha noção do quanto de esforço é necessário diante do seu momento.

Para startups muitas vezes o controle na vírgula é desfocar energia do ponto central: dar tração ao produto ou serviço.

Para grandes empresas, pode representar a miopia e uma destruição da cultura:

A criação de um elefante burocrático, que destrói confiança (clique aqui e veja um vídeo sobre confiança como base para inovação);

Não dar vazão criativa vivendo a abundância do que de fato pode não ser o recurso mais escasso (em grandes corporações o tempo do profissional muitas vezes é muito mais escasso do que o recurso financeiro, e o sistema de controle pode tratar tais valores invertidos.)

Receita: a verdadeira alavanca de valor

A própria escola de Falconi trata bem do tema lacuna de receita: onde existe espaço para ampliar receita?

Tão ou mais importante do que cortar custos envolve o foco de aumentar receita.

A razão de ser dessa afirmação reside na simples observação de que o ambiente de crescimento gera mais oportunidade do que o ambiente de estagnação ou redução de receita.

Nesse sentido, a leitura do livro Crescimento Lucrativo promove com clareza e simplicidade tal argumento, que não pode sair do foco de qualquer empreendedor.

Dos itens principais citados pelo autor chama atenção a…

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